A recente corrida do GP do Qatar de Fórmula 1 expôs os pilotos a condições extremamente exigentes, levando vários deles a expressar sérias preocupações sobre a segurança.
Mesmo sendo uma corrida noturna, o circuito de Losail registou temperaturas sentidas de 40 graus e uma humidade entre 60 e 70 por cento. Esta combinação provocou uma sensação insuportável dentro dos carros, com muitos pilotos a sofrerem os efeitos da desidratação. De facto, a água disponível nos carros estava tão quente que pouco alívio oferecia.
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Logan Sargeant, estreante da Williams, foi um dos mais afetados. Após 40 voltas, comunicou à sua equipa que se sentia mal. Eventualmente, teve de abandonar a corrida e foi assistido devido a desidratação severa.
Esteban Ocon da Alpine descreveu sua experiência como torturante, chegando mesmo a vomitar dentro do seu veículo. Pediu que reconsiderem a data da corrida, sugerindo dezembro em vez de outubro.
O veterano Fernando Alonso, da Aston Martin, reiterou que esta foi uma das corridas mais desafiantes da sua carreira. Revelou também problemas específicos com o seu carro, que agravaram o desconforto.
Charles Leclerc da Ferrari advertiu que tais condições não devem ser replicadas no futuro, salientando os perigos da desidratação. Lando Norris, da McLaren, ecoou este sentimento, enfatizando o perigo extremo que os pilotos enfrentaram.
Lance Stroll, também da Aston Martin, teve uma experiência particularmente assustadora, sentindo que estava prestes a perder a consciência durante a corrida.
Entretanto, George Russell, da Mercedes, descreveu a experiência como ter um “secador quente na cara” quando tentava obter algum alívio abrindo a viseira.
Apesar das condições extremas, Max Verstappen saiu vitorioso na corrida, consolidando a conquista do seu terceiro título mundial, seguido de Oscar Piastri e Lando Norris no pódio.
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